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Grupos de Trabalhos

Normas para submissão dos resumos nos GT's

Formulário de Apresentação de Resumos para GT

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GT 01: DECOLONIZAÇÃO DAS MIGRAÇÕES. HORIZONTALIDADES CULTURAIS EM MOVIMENTO

Coordenadores: Dra. Jenny González Muñoz  (UPEL/IPC, Venezuela/ UFMG) Dr. Henry Vallejo Infante (UPEL/IPC, Venezuela)

Descrição: O GT visa abrir um espaço pra refletir sobre pensamentos decoloniais (BOAVENTURA DE SANTOS SOUSA; GALEANO; MIGNOLO), criados a partir de experiências e saberes de migrantes pertencentes a grupos “minoritários”, como podem ser africanos, indígenas, LGBTQIA+. Analisa hermeneuticamente propostas artísticas, educativas e antropológicas baseadas na memória coletiva (HALBSWACHS), histórica (LE GOFF), Social (CANDAU), vivencias e expectativas de quem migra e quem acolhe, observando a arte como forma de expressão antidiscriminatória, horizontal e diversa. Enfatiza na situação migratória da mulher e na maneira criativa (OYEWÙMÍ; VAGGIONE; VÉLEZ GIRALDO) que ela tem encontrado para (se) expressar, (se) visibilizar e (se) (re) presentar diante sociedades capitalistas, machistas e patriarcais.

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Trabalhos aprovados

Certificados GT-01

 

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GT 02: EMOÇÕES, MORALIDADES E SOCIOTÉCNICA NO URBANO CONTEMPORÂNEO

Coordenadores: Prof. Dr. Raoni Borges Barbosa (FAPEPI/UFPI) Jesus Marmanillo Pereira (UFMA)

Debatedores: Maysa Mayara Costa de Oliveira (UFNT); Ângelo Gabriel Medeiros de Freitas Sousa (UFPB)

Descrição: Em perspectiva kouryana, compreendemos os estudos de Mauss como fundamentais para pensar as emoções enquanto categoria analítica do social e da cultura experenciados por indivíduos. A tríade Indivíduo – Sociedade – Cultural possibilita a análise de práticas reintegrativas, organizativas e de rituais estruturados e estruturadores das mais diversas matrizes simbólico-interacionais. Por outro lado, Mauss desponta também como um dos pioneiros no campo da Antropologia da Técnica ao explorar a magia e seus efeitos sobre as ações técnicas inscritas na produção de uma coletividade, com implicações imediatas sobre a territorialidade, a temporalidade, a moralidade, a pessoa e demais elementos de sacralidade de uma cultura moral-emotiva. Tais observações possibilitam refletir sobre a convergência dos aspectos sociotécnicos e morais-emotivos como base fundamentais para a problematização de temas que contemplem o urbano contemporâneo enquanto realidade sócio-ecológico-territorial de estruturação interna complexa e de amplos padrões morais, técnicos e emocionais. Nesse sentido, o presente GT busca trabalhos focados nos atores e agentes sociais cotidianos e em suas práticas urbanas, compreendendo-os segundo a constituição de formas eficazes e justificadas de fazer e intersubjetivas de sentir as ações. Pesquisas que pensem os componentes emocionais da interação-simbólica e dos mundos sociais em relação ao aprendizado e à eficácia técnica; que analisem a relação entre moralidades e emoções; enfim, que explorem as ricas possibilidades dentro dessa tríade socioantropológica de Emoções, Moralidades e Técnica no urbano contemporâneo.

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Trabalhos aprovados

Certificados GT-02

 

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GT 07: DIÁLOGOS INTERDISCIPLINARES SOBRE ETNICIDADES

Coordenadoras: Cinthya Valéria N. Motta Kós  (PPGES-UFSB); Helane Karoline Tavares Gomes  (UESPI/Floriano)

Descrição: Formar compreensões colaborativas quanto às manifestações locais e globais do fenômeno da etnicidade, considerando seus elementos constitutivos e as razões da persistência dos grupos étnicos, configura-se como um dos objetivos deste espaço de discussão. Motivado por propostas investigativas, este Grupo de Trabalho, de caráter interdisciplinar, propõe um diálogo entre diferentes áreas das Ciências Sociais, como: antropologia, direito, sociologia, história, arqueologia entre outras. Com foco na etnicidade e suas múltiplas dimensões, contemplaremos temáticas diversas, como: patrimônio cultural, territorialidades, emergências étnicas, relações interétnica, processos demarcatórios percepções e formas de acesso a direitos e políticas públicas, participação em processos políticos eleitorais, relação humano-natureza, religiosidade e análise de produção bibliográfica e documentos históricos acerca desses grupos. Neste sentido, almeja-se proporcionar um levantamento de dados sobre os grupos étnicos, refletir sobre as peculiaridades destes, propiciando consistência teórica e metodológica a pesquisadores que apresentam curiosidade científica dentro do universo de pesquisa que este GT abrange.

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Trabalhos aprovados

Certificados GT-07

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GT 08: DIVERSIDADES DE GÊNERO E SEXUALIDADES: NARRATIVAS, TRAJETÓRIAS E CONTEXTOS DE PESQUISA NO NORTE E NO NORDESTE DO BRASIL

Coordenadoras: Dra. Ana Caroline Amorim Oliveira (UFMA) e Dra. Mariane da Silva Pisani (UFPI)

Descrição: Este Grupo de Trabalho tem por objetivo congregar pesquisas, estejam elas em andamento ou concluídas, que dialoguem com as noções de diversidades de gênero e/ou de sexualidades a partir de narrativas e trajetórias de sujeitos que estejam inseridos em contextos, sejam rurais ou urbanos, das regiões do Norte e Nordeste do Brasil. Dessa forma, a partir de uma perspectiva feminista interseccional, este GT acolherá pesquisas que trabalhem com temáticas que discutam por exemplo: Feminismos Negro e/ou Indígena; processos associativos de mulheres trabalhadoras; violência contra mulher; masculinidades; gênero e família; Movimento LGBTQIA+; sexualidades, corpo e/ou adoecimentos; dentre outras temáticas que são próprias dos estudos de gênero e sexualidades. Os trabalhos submetidos ao GT devem discutir como as relações de poder, e as desigualdades delas oriundas, estão atravessadas nas diversidades regionais a partir dos contextos de pesquisa. Por fim, os trabalhos submetidos devem partir do pressuposto de que é a partir das discussões sobre diversidades, gênero e sexualidades que nos tornamos mais atentos(as) para a construção de uma sociedade mais igualitária e capaz de enfrentar as inúmeras desigualdades, discriminações e violências que prejudicam a vida de inúmeros pessoas, especialmente mulheres e pessoas LGBTQIA+.

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Trabalhos aprovados

Certificados GT-08

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GT 11: RACIALIDADES E EDUCAÇÃO: PENSAR A PRÁTICA EDUCATIVA A PARTIR DAS DIFERENÇAS E DAS (R)EXISTÊNCIAS

Coordenadores: Abimael Gonçalves Carneiro ( UFPI) Lorena Veras Mendes ( UFPI),Lorrana Santos Lima (UFPI)

Descrição: O presente grupo de trabalho tem como objetivo reunir pesquisas, concluídas e em desenvolvimento, que reflitam a relação entre processos de racialização e táticas educacionais contra-hegemônicas em contextos conflitivos. Pensamos racialidades enquanto invenções geopolíticas que, na sua origem, estiveram à serviço da classificação e segmentação de determinados corpos e sujeitos, a saber: os negros, vermelhos, amarelos e marrons. Sobre isso, a Antropologia Brasileira refletiu em ensaios da realidade nacional e em estudos sobre a formação histórica do país, e por essa razão, é temática basilar na formação de antropólogas/os/es. As ciências sociais também reservam interesse à educação (formal e informal). Por exemplo, há em curso, um diálogo entre Antropologia e Educação, que sinaliza, entre outras coisas, a cultura como ponto em comum. Diversidade e diferença são conceitos frequentemente acionados nesse campo produtivo. Seguindo essa linha, a educação básica e superior se apresentam como espaços privilegiados para tais investigações. Assim, para este grupo de trabalho, serão bem-vindos pesquisas e reflexões teóricas motivadas a compreender os processos de manutenção, transformação e disputas no debate sobre educação, raças, racismos e suas intersecções com gênero e sexualidade; espaços rurais e urbanos, envolvendo comunidades e povos tradicionais, do campo; imigrantes, o feminismo negro; ativismo ameríndio; a produção do conhecimento; além de acolher pesquisas que tratam das desigualdades raciais no mercado de trabalho, no ambiente acadêmico, da segregação espacial e racial, das políticas de ações afirmativas, do preconceito e das discriminações raciais.

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Trabalhos aprovados

Certificados GT-11

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GT 12: A CARNE MAIS BARATA DO MERCADO É A CARNE NEGRA”: NEGRITUDES E SUAS INTERSECÇÕES QUE PERMEIAM AS RELAÇÕES SOCIAIS DE GÊNERO, RACISMO, VIOLÊNCIA E SEGURANÇA PÚBLICA

Coordenadores/as: José da Cruz Bispo de Miranda (NUPECSO/UESPI), Leudiane Oliveira de Lima (PPGAnt/UFPI).

Debatedores: Fabrícia da Silva Machado (IFMA) Diego Mateus dos Santos (PPGSC/UESPI)

Descrição: A raça, o gênero e a classe são eixos fundamentais para compreensão das relações sociais em uma determinada sociedade, sobretudo em uma sociedade com longo histórico de escravização e colonização, como a brasileira. Desse modo, este Grupo de Trabalho propõe pensar a construção racista e sexista de corpos negros e femininos na sociedade brasileira, onde os fragmentos de história não ilustram como esses eixos dominantes incorporam a vida dessa população. Diante disso, sob epistemologias negras e feministas, propomos uma discussão sobre as questões que afetam e sobressaltam o direito aÌ€ vida dessas populações, assim como: a criminalização, o encarceramento, a culpabilização, a punição, o feminicídio e a violência empregada pelo Estado através de seus agentes públicos e através de Políticas de Segurança Pública que não abarcam uma perspectiva negra e feminina. Nesse sentido, a compreensão das relações étnico-raciais e gênero é primordial para desvelar e denunciar as violências sofridas e produzidas contra esses corpos, assim como, os enfretamentos frente a um sistema hierárquico de poder. Tendo em vista que, as desigualdades que violentam e recaem sobre as mulheres e a população negra no Brasil são socialmente construídas para beneficiar os dominantes, ou seja, quem controla os poderes político e econômico, desse modo as políticas de segurança encontram nas logicas de dominação patriarcal, racista e colonialista um reduto para perpetuar e legitimar as violências, onde a morte e a exceção façam parte da vivência da população negra e feminina. Portanto, cotidianamente faz-se necessário levarmos a diante as discussões acerca das políticas que veem esses corpos como “inimigos”, corpos a serem combatidos e não protegidos, é primordial para criarmos estratégias e novas possibilidades políticas em defesa do direito dessas populações à vida plena. Para a construção desse diálogo discursivo, buscamos receber pesquisas antropológicas, sociológicas e de áreas afins, que abordem o feminicídio e sua relação social com a cultura, a política e as instituições; as variadas formas de violências que recaem sobre a juventude negra; homens e mulheres negras; a aplicação das políticas públicas de seguranças; as práticas de julgamento, encarceramento e investigação por parte do Estado; reflexões sobre os desafios de combate aos crimes de racismo na sociedade brasileira; os impactos da violência feminicida para as vítimas sobreviventes e as vítimas indiretas; os impactos do genocídio negro na atualidade; a aplicabilidade das políticas de segurança em proteção desses sujeitos marcados pela violência; e os desafios do sistema de direitos humanos para proteger essas populações: negra e feminina.

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Trabalhos aprovado

Certificados GT-12

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GT 15: DIÁLOGOS QUE CONECTAM HISTÓRIA, EDUCAÇÃO DO CAMPO, GÊNERO E CIDADANIA

Coordenadoras: Julinete Vieira Castelo Branco (CTT/UFPI) Marli Gonçalves Clementino (CCE/UFPI)

Descrição: Essa é uma proposta de diálogo interdisciplinar, que propõe reunir trabalhos que permitam possibilitar reflexões acerca da História, relacionadas às categorias Gênero, Educação do Campo e a Cidadania, no âmbito da pesquisa histórica contemporânea e justifica-se ao considerar a importância e urgência dessa discussão, em suas variadas dimensões, em face às mudanças ocorridas no complexo cenário brasileiro e no mundo, nas últimas décadas. Nesse sentido, essas discussões são abordadas pelos estudos sociais e culturais, que possibilitaram a renovação historiográfica, proposta pelos representantes da Escola dos Annales iniciada e ocorrida ao longo do século XX, com a inserção de temas que envolvem a condição e atuação das vivências das mulheres em seus lugares de atuação, seja na cidade ou no campo, nos espaços das conquistas políticas e da inserção desses sujeitos na educação, com o grito emergente de mulheres campesinas, bem como as discussões acerca da construção da cidadania que, até os dias atuais, tornam-se urgentes. Essas questões abriram caminhos e apresentaram desafios constantes na historiografia, frente aos arquétipos de autoritarismo presentes em distintos modelos de sociedades. Com o intuito de fortalecer esse debate, esse grupo de trabalho tem como direção os estudos e pesquisas que se debrucem sobre as problemáticas indicadas, que envolvam um amplo espectro acerca do gênero, no campo e na cidade, bem como no centro das discussões que provocam embates e reflexões como identidades, subjetividades, conjugalidades, cultura, educação e sociedade, assim como serão apresentadas as relações de poder travadas e que se mantém em diversos contextos sociais atuais. Contudo, apesar de, no século XXI, existirem densos estudos e pesquisas, essas questões são diversas e permanecem visíveis como lacunas ainda abertas à investigação histórica. Considerando, assim, a importância e urgência desse diálogo, essa proposta vem despertar outros olhares e possibilidades, para fortalecer esse debate, com a exposição de temas diversos, que possibilitem abrir o universo das performances das mulheres, suas construções e estratégias de resistências, frente aos modelos de autoritarismo impostos, ao longo dos anos. Portanto, propõe-se um debate amplo, que venha possibilitar a compreensão acerca das questões e dos conceitos de feminilidades, masculinidades, subjetividades e conjugalidades no campo e na cidade, por meio das diversas pesquisas e estudos a serem descortinados.

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Trabalhos aprovados

Certificados GT-15

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GT 16:  CORPORALIDADES E SENTIDOS SOBRE O MUNDO

Coordenadora: Profa. Dra. Mônica Araujo (DCIES e PPGANT/UFPI)

Descrição: O GT tem como objetivo reunir trabalhos cujo objeto central seja a relação entre corpo e cultura, especialmente aqueles que se aproximem de discussões sobre processos de subjetivação, transformações corporais e o papel da experiência encarnada na produção de sentidos sobre o mundo. Pretendemos refletir sobre o papel das corporalidades em âmbitos distintos da cultura (a saúde, a estética corporal, a arte, a religião, o esporte) e também sobre como estas corporalidades são atravessadas pelas problemáticas mais amplas da deficiência, do gênero, da raça e da etnicidade. Além disso, nos interessa estimular o debate sobre o papel das corporalidades dos investigadores e investigadoras na produção do conhecimento. De qualquer maneira, para além das pesquisas afinadas com esse campo de produção e desenvolvidas no âmbito da antropologia e sociologia, pretendemos acolher trabalhos que contribuam para um diálogo transdisciplinar com outras áreas como: História, Psicanálise, Psicologia, Educação Física, Medicina, Biologia, dentre outras. Dessa forma, abriremos espaço para investigações acerca da questão das corporalidades em interseção com temas como a experiência de saúde e da doença, os processos terapêuticos, a vivência da deficiência, as práticas e técnicas corporais nas esferas do esporte, do lazer e da arte, dentre outras temáticas.

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Trabalhos aprovados

Certificados GT-16

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GT 17: Materialidades e religião: objetos, patrimônios, técnicas, mídias digitais e monumentos em diálogo com as religiões na contemporaneidade
Coordenadores: Greilson José de Lima – Docente da UEMA -PPGCSPA e Doutor em Antropologia (UFPE) e L’Hosana Céres de Miranda Tavares – Docente do IFPI ,Doutora em Educação pelo PPGED/UFPI; Mestre em Antropologia pelo PPGANT/UFPI.

Debatedoras: Prof.ª Maria Raquel Alves da Rocha e Prof.ª Francisca Jheine Andrade Cunha.
Descrição: Este GT objetiva acolher e discutir trabalhos que tratem da relação entre materialidade e religião, possibilitando ampliar a compreensão das relações mútuas entre pessoas, coisas e o sagrado.  Na atualidade os debates religiosos voltados a laicidade e o Estado tem trazido questões polêmicas como a proibição do uso do véu por mulheres muçulmanas na França, assim como o uso dos trajes e hábitos de freiras católicas em escolas públicas na Alemanha e as controvérsias das constantes presenças do crucifixo nas repartições públicas brasileiras, entre outras. Nas discussões sobre patrimônio e territórios étnicos, os objetos sagrados, a presença dos museus comunitários, os monumentos nas cidades ou em outros lugares não passam despercebidos aos olhos das reivindicações pela presença mais equânime das diferentes religiões nos espaços públicos, que imagens permanecem e como cada um desses grupos se relacionam com sua materialidade, o visível e o invisível, com questões éticas ou ecológicas e com quais parâmetros constroem seus embates políticos e identitários. Os recentes distanciamentos provocados pela Covid-19 tem apontado para um aumento de interações nos meios digitais para fins religiosos e terapêuticos, mesmo sendo uma realidade em processo, foi observado uma maior presença de  lives, cursos e uma diversidade de práticas e interações que informam sobre modos de viver o religioso reposicionado, processos de subjetificação e compartilhamento de símbolos e significados. Deste modo, pretendemos reunir trabalhos que tragam os usos e significados dos objetos compondo o universo religiosos, a exemplo das vestes rituais, dos adereços e tantos outros. Uma outra faceta dessa materialidade é pontuar o que essa materialidade representa para o patrimônio dos grupo religiosos, as técnicas usadas e utilizadas nos rituais e outras formas de presença dessas religiões, o que está à disposição do público nas mídias digitais, os monumentos pertencentes a cada  grupo religioso e os diálogos que são travados na contemporaneidade.

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Trabalhos aprovados

Certificados GT-17

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